sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Letters from Dublin - Conhecendo a capital da Irlanda


Quarto fim de semana na Irlanda e eu decido meio que de supetão ir pra Dublin. Organizei as ideias, reservei o hostel com poucos dias de antecedência, comprei o Dublin Pass, que me daria acesso com desconto ou gratuito a várias atrações e só comprei a passagem no dia, minutos antes de embarcar. E não é que deu tudo certo? Cheguei lá na sexta à noite (25/8) e voltei na segunda de manhã (28/8).





Sai de Cork um pouco depois da aula e segui para a capital da Ilha Esmeralda. A viagem dura cerca de 3 horas. Cheguei lá o dia estava claro ainda. Deixei a mochila no quarto e fui bater perna nas redondezas e comer. O hostel ficava na parte bem central. Bastava atravessar uma ponte e andar uns 300 metros que eu estaria dentro do Temple Bar, a região boêmia, digamos assim, da cidade. Muitos pubs e restaurantes animados e para todos os gostos.

 Temple Bar

No sábado, acordei cedo pra poder usufruir o melhor possível do dia e do sol que me acompanhou até a cidade. Dei sorte!

Primeiro fui ao Trinity College, a Universidade de Dublin e a mais antiga do país. Cedinho, tinha quase ninguém. Aproveitei pra passear pelo campus e esperar a biblioteca abrir. Além de conhecê-la, queria ver a exposição sobre o Livro de Kells, criado por monges. Não tenho fotos da exposição, porque era proibido fotografá-lo. Também não foi possível chegar perto dos livros e pergaminhos, mas só de sentir o cheiro deles me deixou mais sabida. hahaha Lembrei dos amigos que curtem Harry Potter, porque rezava a lenda que algumas cenas da saga que se passavam na biblioteca de Hogwarts teriam sido gravadas nessa biblioteca, mas foram na da Universidade de Oxford, na Inglaterra (desculpa a informação errada, Rafa). Detalhe: também não foi possível folhear e nem tocar em nenhum livro ou pergaminho. Só fotografar sem flash dentro da biblioteca. Tudo bem. Done! 


Panorâmica do pátio interno da Universidade de Dublin

Fachada

Jardim de um dos pátios internos
Fachada da Biblioteca 

Olha que coisa linda. Cada pilastra uma estátua de um pensador/cientista

Cheiro de conhecimento, sabedoria...

Meu ídolo Sócrates: só sei que nada sei

Na sequência, fiquei procurando uns lugares e acabei achando sem querer a estátua da  Molly Malone, uma vendedora ambulante de peixes que morreu de febre/uma trabalhadora da noite de Dublin (?). A homenagem fica em frente à Saint Andrew's Church, uma das dezenas de igrejas que você pode encontrar na cidade (o mesmo acontece em Cork. Só me lembra Recife e Olinda...)




Depois, segui para aproveitar o Dublin Pass e fazer o passeio naqueles ônibus de primeiro andar com o teto aberto. Chama-se Hop On, Hop Off Tour, porque você sobe e desse nos pontos turísticos do percurso. Foram vários...

Sim, tava me achando de turista

A minha primeira parada foi a fábrica da Guiness. Uma experiência sensacional. Além de conhecer o processo de fabricação, memorabília, loja e propagandas da marca ao longo dos anos, também tem a hora de experimentar a cerveja num lounge massa do local, e curtir a vista do Gravity Bar. Eu não tinha almoçado, então fiquei quase embriagada. Também rolou uma apresentação rápida de dança típica irlandesa feita pelos garçons do lounge. A Guiness Experience é sensacional. Quem tiver oportunidade.



Exposição da memorabília e publicidade da marca


Lúpulo

Confecção de barris

Temperatura para torra da cevada responsável por atribuir o sabor único à Guiness 

Água: fundamental no processo

Garçons dançarinos

Hora de provar as danadas (ic!)

Gravity Bar

Depois continuei o tour com o ônibus e fui parar no St Stephen's Green, parque no centro da cidade.


Em seguida, foi a vez do Dublin Castle, que foi até 1922 a sede do governo Britânico na Irlanda, isso antes de parte dela virar uma república independente. Lindo e ainda é usado atualmente em eventos do governo irlandês. Eu me senti num episódio de Downtown Abbey.










Voltei para o hostel para me trocar e poder encontrar Márcia Costa, jornalista pernambucana com quem estudei e trabalhei na Prefeitura de Olinda. Ela mora na cidade há 10 anos e eu não poderia deixar de vê-la. O encontro foi legal. Papo quase em dia, jantar e cerveja em um quase pub crawl.

Eu com Márcia, Steve (marido dela) e uma amiga deles

Domingo, sol novamente. Aproveitei para conferir as atrações que não consegui no primeiro dia. Consegui na camaradagem mais umas horas de ônibus e fui a Dublinia, museu que abriga a história da presença Viking na Irlanda e sua influência na cidade de Dublin.












Escrita deles. Eu escrevi "home". 

Junto de Dublinia fica a Christ Church Cathedral. Estava fechada. Não esperei para entrar e ver como era. Assim como também não tive paciência para esperar a fila para entrar na St. Patrick´s Cathedral. Eu gosto muito da arquitetura, mas não sou de pegar fila....




Eu resolvi ir pra o Temple Bar almoçar no Hard Rock Café Dublin. Foi massa. Sentei na mesa bem perto do baixo do Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters.



Em seguida, rodei pelo bairro e fui conhecer o Irish Rock Museum. Foi a atração mais esperada depois da Guiness, mas que decepcionou. O museu é, na verdade, um mega estúdio onde passaram vários nomes do rock irlandês e da música principalmente da Europa. Quem conta a história é uma guia e vamos passando pelos ambientes que são ornados com discos e fotos dos músicos. O maior destaque, claro, é o U2. Não tem nada do Cranberries, o que me deixou chateada, revoltada, na verdade. E não tem uma explicação que justifique isso.







Mas tem outros nomes que eu não conhecia e coloquei na lista para, como o Thin Lizzy (esse recebe um destaque maior por ser considerado o Jimi Hendrix deles), Rory Gallager, Understones, Hozier e Snol Patrol. Estúdios de gravação, camarim onde o pessoal bebia, se drogava e compunha... Vídeo que mostra quem são os músicos que fizeram história levando a música irlandesa para o mundo.... Assim, vale, mas não vale tanto, sabe? Teve um momento em que o grupo de visitantes vai para um espaço em que podem fazer uma jam com os instrumentos básicos de uma banda de rock, mas comigo não teve graça porque só um rapaz tocava guitarra. E não havia plano B. Ou seja, a experiência ficou no caminho...

Ainda bati perna pelo centro. Procurei cachaça pra uma amiga aqui de Dublin, assim como HQs e cartoons de autores irlandeses para um amigo paulista.

Voltei pro hostel pra fazer a mochila, tomar banho e ir no Museu de Cera (Ireland Was Museum). Foi legal pelo corredor de espelhos, mas fraquinho no geral. Mesmo assim, diverti-me bastante.












Segui para Temple Bar para fazer o meu pub crawl by myself, sozinha. E fiz. Entrei nos bares que queria, pedia uma cerveja, ouvia música e saia. Fiz isso em três. No quarto, junto do hostel, sentei e fiquei pensando na vida, de como eu tinha chegado até ali e do que seria dali em diante. Meu último final de semana de férias foi assim. Valeu Dublin!!





2 comentários:

  1. A foto dando dedada na cara de Trump hahahahaha

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    1. Num te disse que eu tinha me divertido? hahahaha O museu não é lá essas coisas, mas eu aprontei das minhas sozinhas. A última foto é do Conor McGregor, um lutador de UFC irlandês que a galera venera aqui e que parece que perdeu a luta semana passada. ;)

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