sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Vim, vi, venci, vinho!


Tem coisas nessa vida que não se explicam. E uma delas é o efeito que certos tipos de bebida causam nas pessoas e, consequentemente, em suas rotinas e relações. Cheio de rituais, de história e de um monte de frescuras, o vinho é uma delas.

Taças, uvas, experimenta daqui, cheira dali, harmoniza acolá...

Se você toma vinho num ambiente social em que todos são entendidos, tem que fazer pose, dar uma de entendido também, uva tal, tanino tal, escutar mais do que falar é a ação-chave. Tentar achar brecha para comentários inteligentes é outra. Sorriso no rosto, aquela pinta de sabedoria... 

Se você toma com alguém por quem tem uma quedinha, uma atração, ele pode te ajudar a ficar mais desinibido e até facilitar a vida... Sensualizar com a taça, com a garrafa... Não importa a uva, se p vinho é seco ou demi-sec... O negócio é o efeito libertador que essa bebida dos deuses (ou dos nem tão deuses assim) provoca nas pessoas, nas suas palavras e nas suas ações.

Se você está down, ele dá um ânimo que você não sabe de onde veio. Também pode dar um sono medonho. Aí você avalia o seu propósito....

É isso. A solução pros males da vida é tomar vinho. Anima, esquece, maqueia... Que beleza!

PS: Escrevi esse texto depois de tomar quase uma garrafa de vinho chileno sozinha. Qualquer percepção que tiver relação com a realidade é mera coincidência.