terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Fingi na hora de rir

Los Hermanos


Hoje eu quis brincar de ter ciúme de você
Mas sem porquê meu coração me avisou que não
Fingi na hora rir
Talvez por aqui estar tão longe de você pra te dizer.

Aquilo que eu temia aconteceu ou foi só ilusão?
 Você manchou nós dois e desbotou a cor de um só coração
Ou anda sozinha, me esperando pra dizer coisas de amor?

Pois eu, eu só penso em você 
Já não sei mais por que
Em ti eu consigo encontrar um caminho, um motivo, um lugar pra eu poder repousar meu amor

Quantas horas mais vão me bater até você chegar aqui?
Meu lar deixou de ser aquilo que um dia eu construi
 Eu fico sozinho esperando, pra trazer você, pra mim.

Sofro por saber que não sou eu quem vai te convencer  
Que cada dia a mais é um a menos pro encontro acontecer 
E eu fico sozinho esperando por você, meu bem-querer

Pois eu, eu só penso em você
Já não sei mais por que

 Em ti eu consigo encontrar um caminho, um motivo,
um lugar pra eu poder repousar meu amor.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Onde se acha o amor

É preciso estar no lugar certo para que o destino ajude

IVAN MARTINS

Apesar da existência da internet, os encontros amorosos ainda ocorrem no mundo físico. É preciso sair de casa, conhecer pessoas e dar ao destino uma chance de fazer algo por nós. Quando, na noite de sábado, a garota sem namorado decide ir a uma festa com os amigos, em vez de ficar em casa fuçando os perfis dos outros no Facebook, está fazendo um cálculo preciso: onde é maior a chance de conhecer alguém? Está provado, estatisticamente, que o amor não é um homem estranho que bate na porta com um ramo de flores, uma camisinha no bolso e um bilhete de avião para Paris.
Isso sempre me ocorre quando escuto – o que é frequente – duas mulheres discutindo sobre a tarefa aparentemente difícil de arrumar um namorado legal nos dias que correm. Em geral, fico tentado a me meter para sugerir que elas talvez estejam buscando nos lugares errados. Hoje, eu decidi que iria ceder à tentação e dar uns palpites nesse assunto. Depois de conversar com amigos e amigas, divido com vocês as opiniões que achei pertinentes.

A primeira delas, que vai irritar os boêmios: não ponha esperança demais em botecos e baladas. Eles não costumam ser o lugar onde se encontra gente que vai ficar na sua vida. Para uma mulher ou para um cara atraente, é fácil achar sexo na noite, mas o que acontece depois é muito incerto. O mais comum é acordar sozinha, ou, ainda pior, perceber que a pessoa ao lado não tem nada a ver. Decisões tomadas no calor da mesa ou da pista não costumam resistir às horas de sono ou de lucidez. Se você já conhece a figura e a convida a tomar uma, a chance de rolar aumenta muito. Se você vai à balada sabendo que lá vai estar o cara que você deseja, melhor. Mas, sair na sexta-feira, dos bares para a balada, na esperança de que o príncipe encantado apareça do nada, com uma lata de cerveja na mão, pode ser bem frustrante.

A internet tornou-se um lugar privilegiado de encontros, mas seu efeito nas aproximações é ambíguo. Funciona de uns jeitos e não funciona de outros. Usar o Facebook para se aproximar da garota do trabalho que você acha bonita ou do cara que você conheceu na festa do amigo costuma ser legal. Tem gente para quem isso funciona tão bem que virou abordagem padrão - com a vantagem de que a redes sociais contam muito sobre a pessoa antes de você chegar perto dela. O que eu acho que não rola é usar a internet para se aproximar de completos estranhos: viu uma foto no timeline, achou a pessoa bonita, manda uma mensagem, “oi!” Quem recebe esse tipo de torpedo fica com a impressão que do outro lado tem um cara ou uma garota disparando span para todos os lados. Não é legal.

Na internet estão também os famosos serviços de promoção de relacionamentos. Você se cadastra, paga uma grana e o sistema sugere sair com fulano ou sicrana. As (poucas) pessoas que eu conheço que já fizeram isso conseguiram encontros e transas. Têm histórias divertidas para contar, mas nenhuma achou o amor virtual. Parece ruim? Não necessariamente. Para quem está por baixo e sente que a vida empacou, esse tipo de serviço pode funcionar como o socorro que a seguradora manda quando seu carro ficou sem bateria: oferece uma recarga de autoconfiança, faz com que você dê a partida e põe o carro em movimento. Às vezes é tudo que a gente precisa.

Quando se trata de encontrar pessoas, eu acredito em grupos: escola, trabalho, amigos. Em geral é aí que as coisas rolam. Melhor que a balada anônima é uma festa de aniversário, onde você já conhece parte das pessoas e tem a chance de conhecer outras, que terão alguma conexão com você. Amigos de amigas são candidatos naturais a namorados. Eles já chegam filtrados por interesses e origens comuns – aquilo que uma amiga minha chama de “indicação”. Ela, efetivamente, sai perguntando aos conhecidos sobre os caras que acha interessante: “Você acha que eu combino com ele?” O grupo ajuda a recomendar e selecionar.
Se você está sem grupos, invente um. Cursos são lugares espetaculares para aprender e para conhecer gente. Há cursos de todos os tipos e neles há todo tipo de pessoas. Pode ser um encontro de gastronomia, um curso de teatro ou aquela aula de dança de salão que você está adiando desde que tinha 18 anos. Funciona. Tampouco descarte as viagens em bando ou grupo organizado. Elas costumam ser divertidas e oferecem a oportunidade de conhecer pessoas com o mesmo pique. Depois de três dias fazendo tracking na Chapada Diamantina ou acampando no Pantanal, todo mundo fica meio íntimo – e há reuniões posteriores, trocas de fotos pela internet. As coisas não acabam ali.

O essencial, quando se trata de encontros amorosos, é criar oportunidades para que eles aconteçam. Na tarde de sábado, por exemplo, por que não chegar ao cinema meia hora antes do filme e tomar um café, sem Ipod nos ouvidos e sem estar mergulhada num livro? Isso oferece a quem está em volta uma chance de aproximação. Às vezes isso é tudo que o destino precisa para colocar a pessoa certa na mesa ao lado, sozinha e louca para conversar. Pode não ser o grande amor da sua vida, mas talvez venha a ser um bom amigo – que talvez tenha um irmão, ou um amigo, que nasceu com a missão de dar a você os melhores dias da sua vida.

(Ivan Martins escreve às quartas-feiras no site da Revista Época)
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ivan-martins/noticia/2012/01/onde-se-acha-o-amor.html.



Sensatez x loucura

A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de doidos. " (Erasmo de Rotterdam)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Palavras ao vento?



"Quero poder jurar que essa paixão jamais será...
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento"... (Cássia Eller)

O plano mais seguro é...

Não ter mais plano algum!

Simplificando a vida

Malandragem: eu preciso de



"Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade..."

Lifecycle video

"A vida é sobre as pessoas que você encontra e sobre as coisas que você cria com elas". Sabendo disso, agora só me falta a bike. =)




domingo, 5 de fevereiro de 2012