terça-feira, 30 de novembro de 2010

Alerta

Teus olhos e boca têm um mistério que dão prazer de desvendar. Tuas palavras, por vezes vazias, teu silêncio natural, fazem eu querer me aproximar. Tua falta de atenção, teu desapego, teu paradoxo, tua imprecisão... aguçam meu jeito curioso de ser... Atiçam ainda mais o meu querer.

Meu coração diz pra eu ficar, ter mais paciência, esperar. Já minha razão diz pra eu cair fora, sem nem mesmo avisar...

Pensamentos


Cabeça fervilhando de pensamentos.
A maioria sem pé ou cabeça.
Conclusões sem fundamento.
Do que se passa, entendo pouco,
mas muito gostaria de compreender.
A oferta de serenidade em tempos de (re) descoberta é escassa.
 Por isso um favor me faça: seja transparente.
Não me chegue, assim, de repente, pra dizer que não, não é bem assim.
Se desejar entrar, ficar, que entre, que fique.
 Mostre o que há, o que é, o que quer, o que sente.
Se não, vá, vá logo.
O quanto antes, antes que eu me identifique,
que gostando de você eu fique, antes de me magoar.

domingo, 28 de novembro de 2010

Tecnologia: tudo muda muito rápido

“Um dia, Douglas Adams, genial e prematuramente falecido autor de Mochileiro das Galáxias, criou um provérbio sobre as mudanças, principalmente tecnológicas, cada vez mais rápidas no mundo ao nosso redor.
A tradução livre do que Adams escreveu é a seguinte: “tudo o que já existia no mundo antes de nascermos é absolutamente natural; as novidades que aparecem enquanto somos jovens são uma grande oportunidade e,
com alguma sorte, podem até ser uma carreira a seguir; mas tudo que aparece depois dos trinta é anormal, um fim do mundo que conhecemos, até que tenhamos convivido com a coisa por uns dez ou quinze anos, quando começa a parecer normal”.

Do Broadcast ao Socialcast: Como as redes sociais estão transformando o mundo dos negócios
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sábado, 27 de novembro de 2010

Game of love





Acompanhe com a letra: http://abcmusical.coolpage.biz/traduzidas/gameoflove_santana.htm

Estado de espírito

Acordei cedo, cinco e pouca da manhã. Abri a janela pra olhar o sol, puxei o pano que serve de cortina pra deixar sua luz entrar junto com a cantoria dos pássaros que a correria do dia a dia abafa, faz passar despercebida.

Fiquei deitada, olhos fechados, dez,quinze, vinte minutos. O que eles diziam, o que faziam além de saudarem uns aos outros, voarem de galho em galho, afinal era outro dia. Sensação interessante de tranquilidade gerada por algo tão singelo, pequeno diante de todos os desafios e medos que precisamos enfrentar e para viver o dia a dia, todo dia.

Hoje é um dia de poucas palavras, pouca ação... Muitos pensamentos. Talvez pensamentos demais.

Dança da Solidão

(Marisa Monte)
Composição: Paulinho da Viola

Solidão é lava
Que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo...

Solidão, palavra
Cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão...

Viu!
Desilusão, desilusão
Danço eu, dança você
Na dança da solidão...(2x)

Camélia ficou viúva,
Joana se apaixonou,
Maria tentou a morte,
Por causa do seu amor...

Meu pai sempre me dizia:
Meu filho tome cuidado,
Quando eu penso no futuro,
Não esqueço o meu passado

Oh!...
Desilusão, desilusão
Danço eu, dança você
Na dança da solidão

Viu!
Desilusão, desilusão
Danço eu, dança você
Na dança da solidão...

Quando vem a madrugada
Meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola
Contemplando a lua cheia...

Apesar de tudo existe
Uma fonte de água pura
Quem beber daquela água
Não terá mais amargura

Oh!...
Desilusão, desilusão
Danço eu, dança você
Na dança da solidão
Viu!
Desilusão, desilusão
Danço eu, dança você
Na dança da solidão...
Danço eu, dança você
Na dança da solidão...(2x)
Desilusão! Oh! Oh! Oh!..

domingo, 21 de novembro de 2010

Sobre os relacionamentos

“Princípio básico: não há nenhum” (Hitch)

Vieste


Ivan Lins

Vieste na hora exata
Com ares de festa e luas de prata
Vieste com encantos, vieste
Com beijos silvestres colhidos prá mim

Vieste com a natureza
Com as mãos camponesas plantadas em mim
Vieste com a cara e a coragem
Com malas, viagens, prá dentro de mim
Meu amor

Vieste a hora e a tempo
Soltando meus barcos e velas ao vento
Vieste me dando alento
Me olhando por dentro, velando por mim

Vieste de olhos fechados num dia marcado
Sagrado prá mim
Vieste com a cara e a coragem
Com malas, viagens, prá dentro de mim

Acordei


Acordei como quem acorda de um sonho
No limite entre a imaginação e a realidade
No limbo do que é real e surreal
Respirando o aroma da felicidade

Acordei querendo saber e ser o que não sei e o que não sou
Com vontade de pegar um violão para tocar e cantar
O sentimento inseguro que está brotando em mim
Com a dúvida de quem quer acertar e tem medo de errar

Acordei sem sentido e sem noção
Com medo de exagerar na mão
O receio de quem sempre escuta um não
De quem não aguenta mais solidão

Acordei me inspirando nos grandes poetas
Lembrei da promessa de não declamar mais
Palavras que demonstrem o que me afeta
Que havia prometido não pronunciar jamais


Fico assim sem você

[...]Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim


Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo [...]

Adriana CalcanhottoComposição: Abdullah / Cacá Moraes

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pílula da felicidade


Desço do ônibus, passo por dezenas de pessoas concentradas, apressadas. Ninguém, talvez nem eu mesma, se dá conta do que está acontecendo nos arredores. Um sorriso frouxo, uma risada, discreta, gostosa, vez por outra lágrima de contentamento e outro sorriso.

Sensação de paz interior, de completude e equilíbrio. Paixão? Encantamento?

Esse torpor poderia se transformar num composto que qualquer um pudesse ingerir homeopaticamente para viver livre dos maus sentimentos que nos arrastam para o abismo da tristeza e da solidão.

Depois dos 30...

Depois dos 30, passei a ver a vida com olhos adolescentes.
Reclamando menos, esperando menos, vivendo mais.
Dando importância menor ao que é menor.
Tratando com exuberância o que é demasiadamente indispensável, 
muitas vezes simples e fundamental.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Uma ilha só pra nós



Viajo daqui a poucas horas, volto logo, mas já te levo um pouquinho comigo. Um pouquinho do teu olhar apertado, do teu sorriso largo, da intensidade do teu beijo, da suavidade do teu toque, do calor da tua respiração, do afago dos teus abraços. Da beleza das tuas palavras, da cadência das tuas rimas, do dedilhado do teu violão, do batuque do seu tambor.

De uma conversa despretensiosa, um acaso interesse comum, um encantamento sem noção do tempo, do certo e do errado. As diferenças me atraem e retraem. O medo do que admiro instiga. Confesso, talvez seja loucura: quero mais.

Do amanhã não sei como será o meu, o seu dia. Só sei da vontade tamanha de voltar à ilha que criamos só pra nós.

sábado, 6 de novembro de 2010

Curtas de animação

Quem me conhece um pouquinho, sabe da minha paixão por cinema. Eu não entendo nada sobre os principais diretores, não sei definir bem o que é um bom roteiro, uma boa fotografia, mas mesmo assim, esse mundo me fascina. E tem uma parcela que me instiga bastante, que é a dos curtas metragem.

Não posso falar muito dos curtas convencionais, que só temos acesso quando há exibições "de arte", em salas especiais, uma vez ou outra, ou quando participam de mostras competitivas ou apenas de exibição em festivais. Falta sim, um local onde podemos ter mais acesso a essas pequenas preciosidades. Nesse sentido, o You Tube é bastante democrático. Por meio dele, posso recuperar e assistir curtas de animação que adoro, descobrir outros... Para compartilhar essas pequenas obras de arte, selecionei alguns. Confiram.

For the birds


Luxo Jr



One man band


Ghopher broke



Knick knack



Geri's game

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ja é

Já é (Lulu Santos)

Sei lá...
Tem dias que a gente olha pra si
E se pergunta se é mesmo isso aí
Que a gente achou que ia ser
Quando a gente crescer
E nossa história de repente ficou
Alguma coisa que alguém inventou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um déjà vu

Sei lá...
Tem tanta coisa que a gente não diz
E se pergunta se anda feliz
Com o rumo que a vida tomou
No trabalho e no amor
Se a gente é dono do próprio nariz
Ou o espelho é que se transformou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um vis a vis

Por isso eu quero mais
Não dá pra ser depois
Do que ficou pra trás
Na hora que já é!

Hey