quarta-feira, 27 de abril de 2011

A vida é um eterno clichê

Hoje é o dia das constatações clichê...
Quais são as palavras que nunca são ditas?, já indagava o Renato
Como fugir deles? Por que fugir?
Fugir como o diabo foge da cruz?
Banalidade? Vício? Dualidade? Humor? Sarcasmo?
Preguiça linguística?
Ou uma pedra no sapato?
Coisa do arco da velha?
Um caso de amor e ódio?
Uma faca de dois gumes?
Tudo que vem fácil, vai fácil
Tudo que é bom dura pouco
Tudo na vida tem um preço
Quanto mais alto, maior o tombo
Nunca troque o certo pelo duvidoso
Quem arrisca não petisca
Pois, apressado come cru
E devagar se vai ao longe
Quem não sabe ou não aprende, se repete, insiste no erro
Errar não é humano?
É um mal necessário
Mas imagem é tudo
E quem canta os males espanta
A fila anda
Nada é por acaso
A união faz a força
É o melhor para os dois
O problema não é você. Sou eu
É preciso colocar a casa em ordem
Fechado para balanço
É preciso correr atrás do prejuízo
Há mais mistérios entre o céu e a terra do supõe a nossa vã filosofia
Abandoná-los seria como se vivêssemos tudo pela primeira vez?
Não vamos confundir alhos com bugalhos
Nem fazer disso um cavalo de batalhas
Temos fôlego de sete gatos
Ou dá, ou desce?
Ou trepa ou sai de cima?
Clichê bom é clichê morto?
Insistir nas velhas ideias e nos velhos pensamentos nos dá mais segurança?
Mas a existência não acaba sendo um grande catálogo de clichês?
Só sei que nada sei...