Desço do ônibus, passo por dezenas de pessoas concentradas, apressadas. Ninguém, talvez nem eu mesma, se dá conta do que está acontecendo nos arredores. Um sorriso frouxo, uma risada, discreta, gostosa, vez por outra lágrima de contentamento e outro sorriso.
Sensação de paz interior, de completude e equilíbrio. Paixão? Encantamento?
Esse torpor poderia se transformar num composto que qualquer um pudesse ingerir homeopaticamente para viver livre dos maus sentimentos que nos arrastam para o abismo da tristeza e da solidão.
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