domingo, 21 de novembro de 2010

Acordei


Acordei como quem acorda de um sonho
No limite entre a imaginação e a realidade
No limbo do que é real e surreal
Respirando o aroma da felicidade

Acordei querendo saber e ser o que não sei e o que não sou
Com vontade de pegar um violão para tocar e cantar
O sentimento inseguro que está brotando em mim
Com a dúvida de quem quer acertar e tem medo de errar

Acordei sem sentido e sem noção
Com medo de exagerar na mão
O receio de quem sempre escuta um não
De quem não aguenta mais solidão

Acordei me inspirando nos grandes poetas
Lembrei da promessa de não declamar mais
Palavras que demonstrem o que me afeta
Que havia prometido não pronunciar jamais


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