quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Por que a vida não é uma novela?

Quem me conhece um pouco mais de perto sabe que eu sou noveleira assumida. Sim, estou estre os milhões de pessoas que param, à noite, em frente à TV, para assistir a dramas e comédias globais (não consegui me arriscar nas outras emissoras) muitas vezes sem sentido. Ao assistir e lembrar de algumas cenas de novelas que acompanhei, não posso deixar de perguntar - bordão da Cláudia Raia em um programa humorístico cujo nome não me vem à cabeça agora - por que a vida não é uma novela?

O Manoel Carlos é um dos meus autores prediletos, apesar de montar suas histórias num mundinho pintado com as tintas da melhor qualidade, numa tela da marca Leblon. E por ser meu autor predileto, estou acompanhando, sempre que dá, a novela "Viver a vida" que, graças a Deus, deixou de ter foco só na Helena de 30 e poucos anos mais madura, coerente, ética, gentil, carinhosa, equilibrada e civilizada que poderia existir na face da terra.

E eu tenho por tradição "me apaixonar" por personagens de novelas e filmes. Acho que é uma característica de quem sonha e se apaixona demais por tudo que gosta. Foi assim com o Rodolfo (Danton Mello), do remake de Sinhá Moça;com o Raj (Rodrigo Lombardi), de Caminho das Índias; e com o Zé Bob (Carmo Dalla Vechia), de A Favorita. Devem haver outros tantos que não me lembro, claro, mas o moço da vez é o Miguel, interpretado por Mateus Solano.

Miguel vem mudando sua forma de agir sem perder sua essência. Parece que chegou o momento da vida (sonhado por todas as mulheres em relação aos homens) em que ele amadurece. E não há nada mais apaixonante do que um homem carinhoso e que sabe o que quer.

Na cena abaixo, ele leva sua amada Luciana, que está tetraplégica e recuperando aos poucos os movimentos dos membros superiores, para tomar banho de mar. Ela é cunhada dele (namora o irmão gêmeo Jorge) e ele namora Renata (Bárbara Paz). Sentimento para sonhar...

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