Ontem assisti a "Romance", filme de Guel Arraes (2008), com Wagner Moura e Letícia Sabatella interpretando um casal que mistura ficção e realidade ao viverem um amor no teatro, interpretando o clássico Tristão e Isolda, e na vida vida real, como Pedro e Ana. Ao se apaixonarem, tentam descobrir uma nova forma de se relacionar plenamente, um amor recíproco-feliz, mais livre e carregado da mesma emoção do amor trágico, que interpretam no teatro.
O filme se autodenomina "uma história de amor e uma história sobre o amor". Traz várias, dezenas de reflexões sobre o relacionamento entre homens e mulheres, os medos, as angústias, os prazeres, o desejo, o ciúme, o sentimento de posse, o conflito com a vida profissional em detrimento à relação e, principalmente, a entrega.
Em alguns momentos acreditam que "sem sofrimento não há romance". Que o amor é triste e a paixão há de ser como a noite: eterna". Para eles, "os amantes se amam, mas não conseguem superar os obstáculos e serem felizes". O problema do amor "é que ele gera ou cobrança ou tédio". E ainda que "os amantes sempre se encontram tarde demais". Mencionam, ainda, que "a pessoa porquem nos apaixonamos é sempre uma invenção", que representamos ao estar com a pessoa amada.
Em alguns momentos acreditam que "sem sofrimento não há romance". Que o amor é triste e a paixão há de ser como a noite: eterna". Para eles, "os amantes se amam, mas não conseguem superar os obstáculos e serem felizes". O problema do amor "é que ele gera ou cobrança ou tédio". E ainda que "os amantes sempre se encontram tarde demais". Mencionam, ainda, que "a pessoa porquem nos apaixonamos é sempre uma invenção", que representamos ao estar com a pessoa amada.
Tudo isso tem um quê de verdade exacerbada pela aura criada por Guel Arraes para tratar com delicadeza de algo tão poderoso na vida das pessoas. Algo que tira do sério e equilibra, que faz feliz e chorar. Que pode mudar a essência e/ou a vida de uma pessoa se ela quiser/deixar, ao mesmo tempo em que pode manipular essas situações para se beneficiar.
O filme é delicioso de assistir. São muitos diálogos bem construídos sem ficar chato de ver. O figurino, a fotografia, tudo é muito equilibrado e bonito. Tem a ver com o contexto das histórias que o Guel Arraes sabe contar como ninguém, sempre trazendo elementos e o cenário da cultura nordestina para o cinema.
sem falar na interpretação dos dois protagonistas e dos coadjuvantes, como Andréa Beltrão, Vladimir Brichta Marco Nanini e José Wilker.
É pra ter em casa, ver e rever, e rever...
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