Depois de não sei quantas taças de champagne ela já não se segurava mais. Esquecera dos acontecimentos do passado, das cobranças do fututo. O momento que valia era aquele, o presente, único. O efeito entorpecedor do álcool lhe aliviava as amarras e a deixava mais tranquila, até mais divertida. Entre uma música e outra, entre um papo aqui, uma onda acolá, eis que um conversê lhe chamou a atenção.
Jeans, camiseta, boné e uma corrente grossa no pescoço. Sotaque repleto de "esses" e gírias. A cor da sua pele contrastava e atraía a sua. Ela de preto, sapatos vermelhos, cachos na altura dos ombros. Um quê de conservadorismo no jeito de ser, um pouco menina, um tanto de mulher.
O entrosamento foi breve. Muitos de onde você é e o que faz, idade e o que você gosta de fazer depois, selaram o encontro inesperado. Ele chegando naquela terra. Ela q sempre teve medo de sair.
Dançando juntos, dois corpos que se encaixavam como se não fosse novidade. Cheiro, beijo, toque, afinidade carnal. Troca de telefones, carinho... E reencontro.
Na tranquilidade do lugar, calientes conversas, toque, beijos e risadas regadas à tequila e à tesão. O acaso, as diferenças gritantes, a vontade de ficar, de estar sem consequência. A ideia de prolongarem o momento.
Delicadeza, carinho, atenção. Loucura inconsequente de uma fuga para o desconhecido, sem porquês, ses ou poréns. Apenas risco.
Sem futuro, notícias ou algo do gênero, na mente dela apenas flashes e lembranças de momentos de sublime entrega e pura liberdade. E a vontade de se sentir daquele jeito novamente.
eheheheheheheheheheh
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